Conheça as principais vantagens do quarto eixo no transporte rodoviário de carga

O modelo com o quarto eixo no transporte rodoviário trouxe vários benefícios em relação ao deslocamento de cargas pesadas. Quando usado da forma correta, esse modelo permite transportar pesos de até 58,5 toneladas. Isso com total segurança e sem custos adicionais.

Mas, quando se fala em quarto eixo no transporte rodoviário também é importante considerar alguns cuidados e ressalvas. Sobretudo em alguns ramos do transporte, visto que tal aplicação pode gerar alguns problemas.

Acompanhe esse artigo e entenda melhor como funciona o quarto eixo no transporte rodoviário. E que ressalvas e vantagens o sistema tem para assim fazer sua viagem de forma segura ao aderir a esse modelo. Confira!

O que é o quarto eixo no transporte rodoviário e como funciona?

O quarto eixo é uma forma de deslocamento que facilita e traz alguns benefícios a caminhoneiros e donos de frotas. Nesse modelo o transporte do Peso Bruto Total Combinado (PBCT) é de 58,5 toneladas. E para que ele seja feito em segurança usa-se o conjunto de dois veículos, o caminhão/trator e o semirreboque com tração de 6×2.

O eixo inicial opera de forma auto direcional evitando o arraste lateral e, consequentemente, o rápido desgaste dos pneus. Esta é uma grande vantagem desse sistema, afinal, quando a manobra ocorre em um raio longo, tanto a área de varredura, quanto o arraste lateral dos pneus não são afetados.

No entanto, considerando um raio mais curto como pátios ou equinas urbanas, o mesmo sistema de quarto eixo já não é tão vantajoso. E é justamente nesse ponto onde é necessário ficar atento.

Nessas situações o eixo inicial fica limitado pelo batente, tendo então uma suspensão de quatro eixos. E que chega a medir quase cinco metros entre um extremo e outro. Esta condição acaba gerando um impacto enorme na operação do conjunto, elevando os riscos de problemas.

Quarto eixo no transporte rodoviário em manobras curtas – Principais problemas

Em manobras curtas é preciso haver uma distância de mais ou menos 2.650 mm do primeiro eixo até o centro de giro de suspensão. E essa distância, quando feita com quatro eixos não direcionais, pode causar alguns problemas, tais como:

  • Desgaste mais acentuado dos pneus, principalmente nos ombros do primeiro eixo.
  • Esforços mais elevados na suspensão.
  • Demandar tração adicional dos pneus do caminhão/trator que terá de arrastá-los de maneira lateral.
  • Esforços laterais elevados nas longarinas do chassi podendo causar danos permanentes (em carretas curtas principalmente).

Para alguns, suspender o eixo possa ser uma opção que solucione a questão de arraste. No entanto, essa não é a decisão mais inteligente. Sobretudo porque fazendo isto você pode criar novos problemas, tais como:

  • Pode causar excesso de peso nos três outros eixos que estão em contato com o piso causando danos na suspensão e nos pneus.
  • Consequências ao pavimento já que o peso com passagem frequente afeta a vida útil das estradas.
  • Tensão elevada no chassi da carreta mesmo em manobras de baixa velocidade podendo deformar a sua estrutura.

Portanto, optar pelo quarto eixo no transporte rodoviário pode ser uma opção vantajosa. Mas para isso, é importante que conheça bem a dinâmica e evite problemas, gastos extras, dores de cabeça e até mesmo acidentes nas estradas!

Você sabe como é calculado o valor do IPVA do caminhão?

O IPVA do caminhão é um dos impostos que gera muitas dúvidas no caminhoneiro. Sobretudo em relação a forma como ele é calculado, os valores e até a importância de manter o pagamento desse tributo em dia.

Para você que vive questionamento sobre o valor do IPVA, acompanhe esse artigo na íntegra. E descubra agora mais detalhes sobre esse imposto. Desde o que é ele representa, até como é feito o cálculo do IPVA para caminhão. E qual a importância de pagar o IPVA em dia.

O que é IPVA do caminhão?

O IPVA se trata do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Então, todo proprietário de veículo, desde motocicletas até caminhões, deve fazer o pagamento desse tributo.

As únicas exceções são aeronaves, embarcações, assim como veículos bem antigos. Mas a isenção neste último caso acaba variando conforme cada estado.2305

Diferentemente do que muitos pensam, o valor arrecadado do IPVA não possui uma destinação especifica. Na verdade, o valor do IPVA, assim como de qualquer imposto, é aplicado da forma como o governo achar mais conveniente.

Do total do valor do IPVA, uma parte vai para no uso no estado onde o veículo foi emplacado. Enquanto isso, a outra parte segue para os cofres do município.

Como é feito o cálculo do IPVA do caminhão?

Basicamente o IPVA se calcula a partir do valor venal do veículo.

Você pode obter este valor, a partir de tabelas de referência, como a FIPE, por exemplo. Essa informação é colhida um mês antes da emissão da guia de pagamento. Para veículos zero km, o cálculo usa como base o valor presente na nota fiscal.

Além do valor do veículo, aplica-se ainda uma alíquota, que varia dependendo do estado. Geralmente, a alíquota para caminhão varia entre 1% e 5%.

Desse modo, o cálculo do IPVA do caminhão, ou de qualquer outro veículo, é feito da seguinte forma:

IPVA = (Valor venal do veículo) x (alíquota %) /100

Para compreender melhor vamos a um exemplo prático. Digamos que seu caminhão foi emplacado em Minas Gerais, onde a porcentagem é 1%. E que o valor venal do caminhão é de R$ 120 mil.

Sendo assim, para saber o valor do IPVA aplicado ao seu veículo, aplicar o cálculo acima, ficando assim:

IPVA = (120.000,00 x 1) /100

IPVA = R$1200,00

Portanto, o valor do seu imposto será de R$1200,00. Caso, o mesmo fosse emplacado em São Paulo, onde a alíquota é de 1,5%, o valor mudaria para R$1800,00.

Então, basicamente o que influencia no valor do IPVA não é o ano de fabricação do veículo, como muitos pensam. Mas, o valor de mercado do veículo e a alíquota!

Qual a importância de manter o IPVA do caminhão em dia?

Manter o IPVA em dia é importante, pois garante que você possa rodar com tranquilidade pelas rodovias brasileiras. A partir do momento que o motorista não faz o pagamento não pode mais rodar, estando sujeito a multas, juros e até apreensão do veículo.

Agora você consegue ter uma ideia de quanto vai pagar, basta você consultar o valor do seu veículo na tabela FIPE e aplicar a alíquota do seu estado.